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terça-feira, 5 de junho de 2018

História

As origens da civilização japonesa são remotas e bastante imprecisas. Contudo, alguns estudos indicam que os primeiros ocupantes deste território apareceram no século III a.C.. Entre as várias culturas que surgem nesse período de formação, podemos destacar a existência dos Yayoi, Kyushu e Jomon. De acordo com algumas pesquisas, as mais remotas civilizações teriam chegado da Sibéria durante o período neolítico. O processo de unificação política do Japão teria acontecido ao longo da dinastia Yamato, que configurou a presença de um Estado centralizado. Contudo, ao atingirmos o século VI, a existência do poder real foi paulatinamente perdendo espaço para o poder exercido pelos chefes locais. Após a chamada Guerra Onin, o poder central perdeu espaço para os senhores de terra locais que guerreavam constantemente entre si. No século VII, os conflitos e disputas locais perderam espaço para a rearticulação da dinastia Yamato, que conseguiu promover mudanças que recuperaram o governo monárquico. Após algumas disputas, a monarquia japonesa se tornou praticamente hegemônica durante uma fase de aproximadamente mil anos. Nesse tempo, vale destacar a ascensão dos samurais enquanto importantes agentes militares e políticos. No século XVI, o contato com os comerciantes espanhóis e portugueses determinou o gradual processo de abertura da civilização japonesa ao mundo ocidental. A ação de mercadores e clérigos jesuítas marcou um primeiro momento das transformações culturais que ganharam espaço no Japão. No século XIX, a ação imperialista norte-americana foi peça chave fundamental para a abertura do povo nipônico ao Ocidente. Com a abertura econômica forçada pela esquadra militar dos EUA, os japoneses entraram em contato com novas ideologias políticas. Em pouco tempo, um forte movimento nacionalista reivindicou a modernização das instituições do país e o fim da influência estrangeira no território. A partir de 1868, a chamada Revolução Meiji ordenou a industrialização japonesa e a extinção das antigas instituições medievalescas. Curiosamente, em um curto espaço de tempo, os japoneses abandonaram a posição de nação subordinada ao imperialismo para se transformar em uma potência industrial promotora de tal política dominadora. O auge dessa nova situação aparece nas primeiras décadas do século XX, quando o governo japonês se envolveu nos conflitos da Primeira e da Segunda Guerra Mundial. No fim da Segunda Guerra, temendo a ascensão de uma potência socialista vizinha, os EUA promovem o lançamento das bombas de Hiroshima e Nagasaki. Esta tragédia nuclear acabou simbolizando a reconstrução da nação japonesa, que não tinha recursos para se recuperar das terríveis perdas econômicas e humanas do conflito. Na década de 1970, acabou se reerguendo e ocupando um importante papel na economia mundial. Atualmente, os japoneses são sistematicamente associados ao desenvolvimento de tecnologia de ponta que marca o capitalismo. Os campos de informática, robótica, telecomunicações, automobilismo são os mais significativos alvos que atestam a posição de vanguarda nipônica. Vez ou outra, os meios de comunicação divulgam mais um invento ou descoberta proveniente dos laboratórios japoneses.

History

The origins of Japanese civilization are remote and rather imprecise. However, some studies indicate that the first occupants of this territory appeared in the third century BCE. Among the various cultures that emerge during this period of formation, we can highlight the existence of the Yayoi, Kyushu and Jomon. According to some research, the most remote civilizations would have arrived from Siberia during the Neolithic period. The process of political unification of Japan would have taken place throughout the Yamato dynasty, which created the presence of a centralized state. However, by the sixth century, the existence of royal power was gradually losing ground to the power exercised by the local chiefs. After the so-called War Onin, the central power lost space for the local landlords who constantly warred among themselves. In the 7th century, local conflicts and disputes lost space for the rearticulation of the Yamato dynasty, which succeeded in promoting changes that regained monarchical rule. After some disputes, the Japanese monarchy became practically hegemonic during a phase of approximately one thousand years. At that time, it is worth highlighting the rise of the samurai as important military and political agents. In the sixteenth century, contact with Spanish and Portuguese merchants determined the gradual process of opening up Japanese civilization to the Western world. The action of Jesuit merchants and clergymen marked a first moment of the cultural transformations that gained space in Japan. In the nineteenth century, US imperialist action was a key key to the opening of the Japanese people to the West. With the economic opening forced by the US military, the Japanese have come into contact with new political ideologies. In a short time, a strong nationalist movement demanded the modernization of the country's institutions and the end of foreign influence on the territory. From 1868, the so-called Meiji Revolution ordered the Japanese industrialization and the extinction of the old medieval institutions. Curiously, in a short space of time, the Japanese abandoned the position of nation subordinated to imperialism to become an industrial power that promoted such a dominating policy. The height of this new situation appears in the first decades of century XX, when the Japanese government became involved in the conflicts of the First and Second World War. At the end of World War II, fearing the rise of a neighboring socialist power, the US promoted the launching of the Hiroshima and Nagasaki bombs. This nuclear tragedy ended up symbolizing the reconstruction of the Japanese nation, which had no resources to recover from the terrible economic and human losses of the conflict. In the 1970s, it eventually rose and played an important role in the world economy. Currently, the Japanese are systematically associated with the development of cutting-edge technology that marks capitalism. The fields of computer science, robotics, telecommunications, motorsport are the most significant targets attesting to the vanguard position of Japan. Time and again, the media announces another invention or discovery from Japanese laboratories.

Historia

Los orígenes de la civilización japonesa son remotas y bastante imprecisas. Sin embargo, algunos estudios indican que los primeros ocupantes de este territorio aparecieron en el siglo III a. C. Entre las varias culturas que surgen en ese período de formación, podemos destacar la existencia de los Yayoi, Kyushu y Jomon. De acuerdo con algunas investigaciones, las más remotas civilizaciones habrían llegado de Siberia durante el período neolítico. El proceso de unificación política de Japón habría ocurrido a lo largo de la dinastía Yamato, que configuró la presencia de un Estado centralizado. Sin embargo, al alcanzar el siglo VI, la existencia del poder real fue paulatinamente perdiendo espacio para el poder ejercido por los jefes locales. Después de la llamada Guerra Onin, el poder central perdió espacio para los señores de tierra locales que guerreaban constantemente entre sí. En el siglo VII, los conflictos y disputas locales perdieron espacio para la rearticulación de la dinastía Yamato, que logró promover cambios que recuperaron al gobierno monárquico. Después de algunas disputas, la monarquía japonesa se volvió prácticamente hegemónica durante una fase de aproximadamente mil años. En ese tiempo, vale destacar el ascenso de los samurais como importantes agentes militares y políticos. En el siglo XVI, el contacto con los comerciantes de España y Portugal determinó el proceso gradual de apertura de la civilización japonesa al mundo occidental. La acción de mercaderes y clérigos jesuitas marcó un primer momento de las transformaciones culturales que ganaron espacio en Japón. En el siglo XIX, la acción imperialista norteamericana fue pieza clave fundamental para la apertura del pueblo nipón a Occidente. Con la apertura económica forzada por la escuadra militar de EEUU, los japoneses entraron en contacto con nuevas ideologías políticas. En poco tiempo, un fuerte movimiento nacionalista reivindicó la modernización de las instituciones del país y el fin de la influencia extranjera en el territorio. A partir de 1868, la llamada Revolución Meiji ordenó la industrialización japonesa y la extinción de las antiguas instituciones medievales. Curiosamente, en un corto espacio de tiempo, los japoneses abandonaron la posición de nación subordinada al imperialismo para transformarse en una potencia industrial promotora de tal política dominadora. El auge de esta nueva situación aparece en las primeras décadas del siglo XX, cuando el gobierno japonés se involucró en los conflictos de la Primera y de la Segunda Guerra Mundial. Al final de la segunda guerra, temiendo el ascenso de una potencia socialista vecina, EEUU promueve el lanzamiento de las bombas de Hiroshima y Nagasaki. Esta tragedia nuclear acabó simbolizando la reconstrucción de la nación japonesa, que no tenía recursos para recuperarse de las terribles pérdidas económicas y humanas del conflicto. En la década de 1970, acabó reubicándose y ocupando un importante papel en la economía mundial. Actualmente, los japoneses se asocian sistemáticamente al desarrollo de tecnología punta que marca el capitalismo. Los campos de informática, robótica, telecomunicaciones, automovilismo son los más significativos objetivos que atestan la posición de vanguardia nipona. Una vez más, los medios de comunicación divulgan otro invento o descubrimiento proveniente de los laboratorios japoneses.

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